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Economista fala sobre “vilões” da inadimplência e dá dicas para contas não virarem bola de neve
16/02/2024 14:56 em Novidades

Edilene Takenaka destaca bom senso como chave para evitar dívidas e orienta sobre uso consciente do cartão de crédito e a avaliação criteriosa de empréstimos e financiamentos
PRUDENTE - CAIO GERVAZONI de O Imparcial de Presidente Prudente

Conforme noticiado por O Imparcial em setembro do ano passado, mais de 78 mil moradores de Presidente Prudente estavam inadimplentes. As dívidas chegam a R$ 518,4 milhões, com média de R$ 6,6 mil para cada um. Os números são referentes a agosto de 2023 e fazem parte do Mapa da Inadimplência da Serasa.

Diante deste cenário, a reportagem conversou com a economista Edilene Mayumi Murashita Takenaka e solicitou orientações quanto aos fatores que contribuem para a inadimplência, especialmente focando nos “vilões” que levam à negativação de CPFs (Cadastros de Pessoas Físicas).

Para Edilene, quando se trata de equilíbrio financeiro, o segredo é sempre o bom senso. “As despesas não devem exceder as receitas. A família precisa elencar o que é prioridade no que se refere aos gastos e, se possível, reservar cerca de 10% a 20% da renda para emergências”.

Sobre o uso do cartão de crédito, a economista relata que a modalidade facilita o endividamento e orienta a execução de planilhas para até quanto pode gastar por mês e ainda manter uma reserva para emergências futuras.

Quanto aos momentos oportunos para lançar mão de empréstimos e financiamentos, Edilene volta a pontuar a questão do bom senso. “Sempre usar a regra do bom senso: ‘É realmente necessário?’”. Ela orienta: “Considerar as despesas fixas em relação à renda familiar, procurar o gerente do banco, verificar as taxas de juros e demais despesas administrativas e operacionais além do montante a ser pago ao final".

Foto: Agência Brasil 

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